Francisco de Assis Belard Júnior
(Paquito Belard)
N. S. Tomé (Conceição) 6/2/1850, filho de D. Francisco de Assis Velarde y Romero (Belard) (1823-1892) e de sua 1ª mulher D. Mariana Urbana de Senna Freitas (1828-antes 1865)
B. 20/12/1851
F. Lisboa (Santa Isabel) 22/9/1892 (o registo na secretaria do cemitério dos Prazeres, Lisboa, indica erradamente a data de 22/12/1892), «ficando a viúva de esperanças», segundo o assento de óbito
Está sepultado em Lisboa, no Cemitério dos Prazeres, no jazigo da família Belard, o nº 3865, mandado construir em 1897 por sua madrasta D. Amélia Muller de Albuquerque y Castro (1847-1921)
Era conhecido na família por "Paquito" Belard, o diminutivo de Francisco em espanhol (ou melhor, diminutivo de Paco, que por sua vez é diminutivo de Francisco), o que mostra que mesmo depois de várias décadas em Portugal o pai ainda mantinha hábitos linguísticos do castelhano.
Casou 1ª vez em Lisboa (Madalena) a 17/12/1873 com D. Adelaide Muller de Albuquerque y Castro (1856-?), filha de António Muller Jr. e de sua 2ª mulher D. Maria José (e portanto irmã de sua madrasta D. Amélia Muller de Albuquerque y Castro (1847-1921)), de quem teve:
- Francisco de Assis Belard (1874), f. em Lisboa (Santa Isabel)
- D. Mariana Muller Belard (1875-antes 1927)
- Francisco (1876-?), f. criança
- Inácio Muller Belard (1877-1916)
Casou 2ª vez c. 1890? com D. Sofia Adelaide Pino (1872- ), sua sobrinha por afinidade (por ser filha de D. Sofia Carolina Muller de Albuquerque y Castro, irmã de D. Adelaide, sua 1ª mulher, e de D. Amélia, sua madrasta...).
O assento de óbito refere que Paquito Belard teria descendência dos dois casamentos e inclusivamente que D. Sofia Adelaide estaria grávida quando enviuvou, mas não encontrei informações de descendência deste casamento. Paquito Belard morreu cerca de dois anos depois de casar, aos 42 anos.
Foi proprietário e agricultor em São Tomé e Príncipe, presidente da Câmara Municipal do Príncipe (1886) e sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa (1887).