Coronel António Belard da Fonseca
2º Visconde de Santa Margarida
N. S. Tomé (Madalena) 18/1/1874, filho do General António Joaquim Gomes da Fonseca (1833-1904) e de sua mulher D. Margarida de Assis de Freitas Belard (1847?-1924)
F. Chamusca, Santarém 3/8/1956
Casou na Ermida de Nª Srª das Dores na Chamusca, Santarém a 28/9/1898 com D. Emília Palyart Saldanha de Vasconcelos e Mascarenhas Pedroso (1876-1958), filha do Dr. José de Vasconcelos Mascarenhas Pedroso e de D. Maria Avelina Palyart Pedroso Carvão, de quem teve:
- José de Mascarenhas Pedroso Belard da Fonseca (1899-1969)
- D. Maria Henriqueta de Mascarenhas Pedroso Belard da Fonseca (1908-1983)
Assentou praça como voluntário no Regimento de Infantaria nº 2 a 30.7.1892, com 18 anos de idade; foi promovido a alferes a 5/11/1898; tenente a 1/12/1903; capitão a 29/6/1911; major a 25/6/1917; coronel a 12/1/1928; na reserva desde 27/9/1929.
Foi Engenheiro civil e de minas (1901), engenheiro inspector superior do Ministério das Obras Públicas e Comunicações e vogal do Conselho Superior de Obras Públicas.
Deputado às Cortes pelos círculos da Golegã, Castelo Branco, Lisboa Ocidental e Leiria.
Foi o último Governador Civil de Santarém da monarquia (30/6/1910-5/10/1910) e chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Anselmo de Andrade.
Foi também director da Companhia da Ilha do Príncipe.
Usou o título de Visconde de Santa Margarida por autorização de D. Manuel II no exílio de 1/3/1924, sendo assim considerado o 2º visconde, embora o título concedido a seu pai, o General António Joaquim Gomes da Fonseca (1833-1904), o tivesse sido apenas "em sua vida".
O seu direito ao uso do título de Visconde de Santa Margarida foi confirmado por Alvará do Conselho de Nobreza de 20/1/1948.
Condecorações: Medalha militar de cobre da classe de comportamento exemplar (12/9/1896), oficial da Ordem de Santiago da Espada, por decreto de 25/6/1904, comendador da Ordem da Benemerência (6/9/1930), grande oficial da Ordem de Avis (25/10/1930), comendador da Ordem de Cristo, comendador da Ordem do Mérito e Cruz Vermelha de Benemerência da Cruz Vermelha Portuguesa (2/1/1936).
Usou o seguinte ex-libris: